Paraíso
Senti-me nua
Perante o silêncio
Do olhar.
Dois olhos,
Duas facas de desejo
A cortar a respiração,
Num único golpe. Profundo
E certeiro, no fundo
Do fundo de mim.
O corpo a vergar
Ao peso da vontade
De outro corpo,
Um portão que se abre
Para o paraíso.
E depois, a explosão
Dum pecado que mata
A sede e a fome.
Poema de Nadina Carvalho
Livros da autoria de Nadina Carvalho
MEMÓRIAS DE UMA LUA
e
OS DIAS DO SILÊNCIO
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