quarta-feira, 26 de agosto de 2015

DIA DO CÃO - 2015

Olá

Recebi uma mensagem a alertar-me que hoje é o "Dia do Cão".
Então gostas tanto de animais e não publicas nenhum post sobre o «Fiel Amigo»?

Ok. Eu até nem era para publicar este ano nada... já tinha terminado os posts. Mas...

Pronto, para este dia e concretamente este maravilhoso e amigo animal de companhia, recolhi estes poemas, sentidos e magníficos, do Abade de Jazente, que ando a ler... e aqui vai a homenagem.

Hoje o "Abraço" é muito especial para todos que possuem cães como companhia mas, acima de tudo, os estimam e nunca os abandonam!

Bem hajam!  





As palavras, ou melhor, neste caso acima descrito, os poemas/sonetos magníficos, são para quem vê este post, talvez o que mais conte, o que mais goste.
Todavia, gostava também de deixar algumas imagens, tão sentidas e impressionantes, pelo menos para mim foram, quando em Dezembro, pelo Natal de 2008, presenciei esta cena, verdadeiro testemunho da mais pura relação de Convivência/Amizade entre o homem e o cão, verdadeiro fiel amigo. Os protagonistas destas imagens que me deixaram os olhos a escorrer água, eram o "migrante" Yaroslav Tarnavskyy e o seu companheiro «Smart» do dia a dia bem como da gruta onde dormiam à noite, junto à "Casa de Deus" que os homens edificaram, o templo do Bom Jesus de Matosinhos.
Ainda recordo aquelas palavras que me puseram a chorar à frente deles, quando instado com algumas perguntas que lhe fiz, me disse:
- De meu, não tenho mais nada... só ele... o «Smart».
- À noite ele deita-se ao meu lado no chão da gruta, em cima dos cartões e já tenho menos frio! 

As fotos: 








Aquele Abraço

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Cada um queixe-se de Si


(como hoje foi mais um dia azarado...)

Queixa-se da fortuna um descontente,
Outro da sua estrela, outro do fado,
Outro da sorte; e sempre um desgraçado,
Encontra desabafo no que sente.

Alguns cuidam que o mal é contingente,
E pragueja do acaso; outro indignado
Grita, lamenta e diz que o Céu sagrado
É surdo à rouca voz da triste gente.

Há gente que aos Santos Deuses ameaça,
Que lhes chama cruéis, e o desatino
A negá-los de todo às vezes passa.

Eu só contra mim brado e me incrimino;
Pois sei que sou no extremo da desgraça,
Artífice infeliz do meu destino!

(Soneto de Paulino António Cabral-Abade de Jazente)


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Meditando «O Homem, esse desconhecido, perante a Vida»

Do grande pensador Dr. Alexis Carrel:

(...) Vive o Mundo no momento que passa, horas dramáticas da sua existência multi-secular.
Naufragaram os sistemas. Faliram as ideologias. As mais engenhosas e promissoras doutrinas, arquitetadas por filósofos e pensadores, e postas em prática por homens de Estado, políticos, economistas e pedagogos, assistem, na hora presente, aos funerais de uma civilização que elas próprias forjaram, alheias à grande e silenciosa lição da natureza da Vida.

A todo o momento o Mundo parece desmoronar-se, sacudido pelo ciclónico vendaval do erro e da mentira, há que salvar e seguir, a todo o custo, as inelutáveis leis da Vida.

Perante um Mundo ansioso, (onde se inclui a Europa e Portugal), à deriva, em riscos de perder identidade, de subverter-se, importa pregar a urgente cruzada do regresso aos caminhos da salvação - aos caminhos que conduzem ao triunfo da Vida.  Independentemente de cada religião ou ideologia política, cada qual faça a sua parte para que todos nos salvemos dessas garras demoníacas, que há muito se julgara terem desaparecido. O divórcio do Homem com a realidade, repercute-se no que a civilização moderna tem desobedecido às leis naturais. A resposta é nos dada pela vida: o fruto das nossas desgraças, na estrada do tempo à mercê do chamado "progresso da tecnologia" esquecendo das elementares necessidades do nosso corpo e da nossa alma. A história da nossa emancipação moral e do desprezo que damos ao que é  divino, confunde-se com a desobediência às leis essenciais da natureza. Por todo o mundo se mata pela procura do lucro imediato, em milhões que se roubam aos povos. O "Homo Económicos" foi uma criação do liberalismo e do marxismo, não da Natureza.
O ser humano não foi criado apenas para produzir e consumir. Ocupado nestas tendências, deixa de ter Amor pelo que é belo e natural, esquece o sentimento religioso, a curiosidade intelectual e imaginação criadora pelo Bem, pelo espírito de sacrifício, e viver sem destruição contínua. A auto-disciplina é procurar na natureza o que é belo, é procurar um caminho espiritual, é procurar Deus.
E as "Regras para a conservação da Vida" são tão simples: Não a destruir nos outros nem em nós!(...)

Que estas eloquentes palavras apontem aos homens do século XXI as redentoras estradas do futuro.

Sem HUMILDADE, nada!




Aquele Abraço



quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Concurso de Fotografia 2015 da QUERCUS

DIVULGAÇÃO

(para quem gosta e tem boas machines,  como o Filipe Pinto… Desculpa lá e recebe os Parabéns… atrasados!... a agenda neuronica pifou…)

Todos os dias, no mundo, são partilhadas milhões de fotografias via Internet e, a julgar pela animação vivida nas redes sociais, prevê-se que este número aumente ainda mais. O objectivo do CONCURSO DE FOTOGRAFIA QUERCUS – BMW I é o de acompanhar por dentro todas estas mudanças, estimular e promover a actividade fotográfica através da observação e protecção da natureza.
Tem como destinatários toda a comunidade de fotógrafos amadores e profissionais que pretendam ver os seus trabalhos expostos e avaliados pela sua qualidade, inovação e criatividade.
Nesta edição as categorias a concurso são:
- Agricultura e Natureza (Categoria A)
- Insetos e outros artrópodes (Categoria B)
- Aves (Categoria C)
Para além das categorias há também o PRÉMIO ESPECIAL BMW i
- Paisagens Fluviais (Categoria D)
Este é um fórum que, através de uma competição, junta as pessoas que gostam de fotografia e que amam a natureza. Queremos que nos contem as vossas histórias através da arte da imagem e que partilhem connosco os vossos pontos de vista e a vossa inspiração.

p.s. (que tal se enviar esta para Categoria B?! Safo-me ou não?)





Aquele Abraço

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Feira do Livro do Porto 2015

DIVULGAÇÃO 
(Câmara Municipal do Porto)

(marca na tua agenda para não esqueceres)

A Feira do Livro é cultura e animação

A Feira do Livro do Porto volta a realizar-se nos Jardins do Palácio de Cristal, de 4 a 20 de Setembro, incluindo um atrativo programa cultural e de animação, com sessões de cinema, debates, exposições, apresentações de livros, spoken word, performances e atividades destinadas aos mais novos.

À semelhança do ano passado, a Feira conta com a participação de editoras, mas também de livreiros e alfarrabistas, com a novidade da presença da Porto Editora, através de dois representantes, depois da ausência notada em 2014.

Organizado pela Câmara, com um forte empenho do Pelouro da Cultura e da Porto Lazer, o certame decorre também no Auditório da Biblioteca Almeida Garrett e na Galeria Municipal.



O escritor homenageado deste ano é Agustina Bessa Luís. Depois de, em 2014, Vasco Graça Moura ter sido distinguido através da atribuição simbólica de uma tília e da inauguração de uma placa de homenagem, 2015 será a vez da consagrada escritora portuense.

«Quem me dera que as minhas razões fossem escritas,
quem me dera que se imprimissem em um livro,
com ponteiro de ferro ou em lâminas de chumbo,
ou que com cinzel se gravassem em pederneira!»
JOB




Também o programa de reutilização de livros escolares vai voltar a estar presente na Feira que decorre precisamente nas semanas que antecedem a abertura do ano escolar. Mas o programa já se encontra a funcionar. 



O Livro é...

(...) Na conferência de encerramento da "Semana do Livro" em 6 de Julho de 1931, no Salão Nobre do Ateneu Comercial do Porto, o escritor Campos Monteiro, autor de "Arco Íris", exclamava a frase que muitos ainda hoje a dizem com paixão e como uma profecia indispensável: 

O LIVRO É O MELHOR DOS AMIGOS !

E os gostos não se discutem. Se puderes, adquire alguns livros. Escolhe os que te... fazem bem.
E depois, repara que, sempre que o teu humano olhar termina de devorar seja que livro for ou em que língua e em qualquer parte do Mundo, fica a tua mente mais criativa e sem precisar de lá estar escrito, na última página do mesmo vê sempre reluzir as palavras sábias de D. Francisco Manuel de Melo:

Da infelicidade da composição, 
erros da escritura e outras imperfeições de estampa, 
não há que dizer-vos: 
Vós os vedes, Vós os castigais!

Aquele Abraço