quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Boas Férias


Juventude

Sim, eu conheço, eu amo ainda
esse rumor abrindo, luz molhada,
rosa branca. Não, não é solidão,
nem frio, nem boca aprisionada.
Não é pedra nem espessura.
É juventude. Juventude ou claridade.
É um azul puríssimo, propagado,
isento de peso e crueldade.

Poema de Eugénio de Andrade

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

10-03-2007 Trilho Megalítico de Vascões (1)

REDE MUNICIPAL DE PERCURSOS PEDESTRES
DE PAREDES DE COURA

NOME DO PERCURSO TRILHO MEGALÍTICO DE VASCÕES
ENTIDADE PROMOTORA MUNICÍPIO DE PAREDES DE COURA
TIPO DE PERCURSO (PR) PEQUENA ROTA
ÂMBITO DO PERCURSO HISTÓRICO / PAISAGÍSTICO
PONTO DE PARTIDA IGREJA, VASCÕES
DISTÂNCIA PERCORRIDA 7,5 km
DURAÇÃO DO PERCURSO 3 h 30 m
GRAU DE DIFICULDADE FÁCIL
COTA MÁXIMA ATINGIDA COLÓNIA AGRIC. DE CHÃ DE LAMAS, 583M

Partindo da igreja de Vascões, viramos à esquerda e seguimos cerca de duzentos e cinquenta metros pela estrada asfaltada, percorrendo o interior dos pitorescos lugares de Belide e Aldeia. Pouco depois viramos à direita por um caminho de terra que serve os
campos de cultivo daqueles lugares.
Desde aqui, podemos apreciar uma bucólica paisagem sobre as verdes pastagens da aldeia de montanha de Bico.

À medida que caminhamos, vamos nos embrenhando em antigos campos de cultivo, hoje abandonados, que deram origem às denominadas “bouças” e onde proliferam várias espécies da vegetação autóctone, tais como o carvalho-alvarinho (Quercus robur), a gilbardeira (Ruscus aculeatus), o azevinho (Ilex aquifolium), entre outras de elevado valor.

Uma vez chegados às alminhas da Chã dos Ferros, que constituem elementos de uma tradição religiosa enraizada na superstição local, característica dos povos do Alto Minho, viramos à direita, seguindo pelo caminho em terra que nos conduzirá até ao lugar de “Porto Velho”, onde encontramos uma casa abandonada e um moinho junto da Ribeira de Reiriz.

Passado o lugar de Porto Velho, viramos à direita em direcção à Colónia Agrícola de Chã de Lamas, que resultou do arroteamento de solos florestais para aproveitamento
agrícola na década de 40, durante o período do Estado Novo. Nestas vastas pastagens, podemos observar pequenos montículos que se destacam na paisagem. Estes montículos constituem lugares de enterramento fúnebre denominados por mamoas. Estas, são túmulos de terra que cobrem uma câmara funerária formada por várias lajes – sendo o seu conjunto conhecido por Núcleo Megalítico de Chã de Lamas.

Após a merecida visita, continuamos caminho pela estrada florestal, que permite, durante o seu itinerário, observar pinhais, campos de cultivo e amplas pastagens. Chegados à ribeira, viramos à direita seguindo sempre junto à mesma para podermos observar, com algum detalhe, a flora ripícola. O caminho desemboca na estrada asfaltada, que percorremos para, passados alguns metros, virarmos à direita por um caminho em terra batida que nos conduzirá ao lugar de Senra.

Aqui, podemos visitar a Igreja de Vascões para, pouco depois, voltarmos ao local onde teve início este percurso pelo período megalítico de Terras de Coyra.

Texto: Folheto informativo do trilho / Município de Paredes de Coura

Continua…

10-03-2007 Trilho Megalítico de Vascões (2)

REDE MUNICIPAL DE PERCURSOS PEDESTRES
DE PAREDES DE COURA

Paredes de Coura «que linda que é!»

Para além do agradável e belo percurso sinalizado, neste dia ainda deu para percorrermos mais 6 ou 7 quilómetros ao redor desta deslumbrante região, inclusive voltar ás maravilhosas matas (Reserva Nacional) de Corno de Bico.
No entanto, o verdadeiro trilho “Corno de Bico” – que já o percorremos em tempos – esse deixamos para outra ocasião, para voltarmos a preencher um maravilhoso dia, em contacto directo com a Natureza selvagem das terras de Coura.

Aqui ficam algumas fotos deste trilho improvisado:


No regresso, visitamos Rio Frio

Saiba mais sobre a Freguesia de Vascões (Paredes de Coura)
Em: http://www.jf-vascoes.pt/