REDE DE PERCURSOS PEDESTRES DE VOUZELA
Esta pequena rota, com cerca de 8 Km, tem início bem no centro de Vouzela, no Parque da Liberdade.
Comece por atravessar a ponte pedonal sobre o rio Zela e siga à direita, onde irá encontrar a Fonte da Nogueira, também conhecida pela Fonte dos Amores. “diz-se que quem beber da sua água casará, com toda a certeza, em Vouzela”.
Chegando à rua da ponte siga à esquerda até encontrar a antiga linha de caminho de ferro (desactivada), volte novamente à sua esquerda até à ponte do caminho-de-ferro. Agora é só seguir as marcas vermelhas e amarelas que acompanham o troço da linha. Este troço é caracterizado pelo elevado valor paisagístico sobre o Vale do Rio Vouga.
Poucos metros antes de chegar à aldeia de Calvos irá deixar o caminho-de-ferro e começar a subir o Monte da N.ª Sr.ª do Castelo. Antes de atravessar a estrada nacional 228, encontrará a capela de S. Antão onde todos os anos no dia 17 de Janeiro “…concorrem… muitas… pessoas vindo em romagem… de muitas partes e freguesias deste Concelho que he muito dilatado dando suas esmolas para Missas e offertas para o mesmo Santo pello terem por especial advogado para lhe defender e conservar saons seus vivos como bois, bestas, gados e cochinos trazendo muitos destes bois e bestas a mesma capella…” (Memória Paroquial de Folgosa, 1758).
A próxima paragem será certamente o parque de merendas “Olho Marinho” para recuperar as forças. Depois do descanso, retome o caminho em direcção à N.ª Sr.ª do Castelo onde poderá encontrar vestígios de ocupação humana, a testemunhá-lo duas sepulturas antropomórficas escavadas na rocha, localizadas à direita das escadas de acesso ao Santuário da N.ª Sr.ª do Castelo, sobre um pequeno afloramento granítico.
Inicie a descida até a Vila de Vouzela onde certamente irá visitar a Igreja de N.ª Sr.ª da Assunção, Matriz de Vouzela (sec. XI – XII), um monumento ímpar da diocese de Viseu.
Texto: Folheto do Percurso/Município de Vouzela
Obrigado, Vouzela!... por tão brilhante trabalho em prol do Pedestrianismo Nacional!
POESIA
(Antiga?.... Nem por isso!)
A Natureza
Fecunda Natureza, em vão procura
Contigo competir arte engenhosa;
Tu és mais agradável, mais formosa
Do que quanto inventou a arquitectura.
Como vem despenhada esta água pura!
Como se vê esta árvore frondosa
Convidando na sesta mais calmosa
A gozar do sossego e da frescura!
Sítio feliz, se fosses habitado
Por quem, livre de Amor e de tristeza,
Só em ti limitasse o seu cuidado:
Então seria, (que ditosa empresa!)
Num só verso, brando e delicado,
Visto todo o poder da Natureza!
Poema da Marquesa de Alorna
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