Celebração do Dia do Animal
4 de Outubro de 2013
Como vem sendo habitual, gosto de lembrar que o Dia Mundial do Animal celebra-se todos os anos a 4 de Outubro.
Esta data foi escolhida em 1931 durante uma convenção de ecologistas na cidade de Florença, em Itália. A escolha recaiu para o facto do dia 4 de Outubro ser o dia de São Francisco de Assis, o Santo padroeiro dos animais.
O Dia Mundial do Animal é celebrado em vários países, através de vários eventos e iniciativas.
Os principais objectivos da celebração do Dia Mundial do Animal visam essencialmente alertar todos nós para o cuidado a ter com os animais logo depois das pessoas e sensibilizar a população para a necessidade de os preservar, conservando e protegendo todas as espécies, mostrando a importância dos animais nas nossas vidas.
Celebrar a vida animal em todas as suas vertentes é protegê-los e amá-los também todos os dias.
Se possível, adopta um animal, seja um cão, um gato ou uma simples ave doméstica.
E se já tens, não abandones os teus animais, NUNCA!!!
Para cego ler
Raposas, cães, éguas e potros...
(Isto é a atual política em poesia?)
Anda a raposa na vinha,
Anda a raposa na vinha,
Comeu-lhe mais de metade.
Vê-se que é obra daninha
O mal que entrou na herdade!
Meteu-se o bicho na horta,
O cão finou-se de pena.
Vê-se que é obra daninha
O mal que entrou na herdade!
Meteu-se o bicho na horta,
O cão finou-se de pena.
Ninguém connosco se importa,
Fazem a vista pequena.
Se a tempo não amparamos
O património em destroço,
Fica o arvoredo sem ramos,
Some-se a água do poço.
Foram para a mão dos ciganos
As nossas éguas e potros.
Bem mal nos correm os anos,
- Somos o riso dos outros!
Chegou a um ponto a desgraça
Que até os próprios vizinhos
Vêm roubar-nos a caça
Que nós matamos sozinhos!
A casa, posta a tormento,
Já nem a mesma parece:
- Levou-lhe as telhas o vento,
A madre à chuva apodrece.
E tanto o azar se encarniça
Que se isto assim continua,
Temos à porta a justiça,
Vai a família para a rua!
Antes que tal aconteça,
Salve-se o resto à fortuna!
Não precisamos cabeça,
Basta que o sangue nos una!
Quando a aliança é segura,
Vencem as forças mais raras,
Como os irmãos da Escritura
Viram no exemplo das varas!
Versos de António Sardinha
Fica a conhecer esta recente “dupla” – homem e animal – do lugar de Picoutos, em S. Mamede de Infesta.
Fazem a vista pequena.
Se a tempo não amparamos
O património em destroço,
Fica o arvoredo sem ramos,
Some-se a água do poço.
Foram para a mão dos ciganos
As nossas éguas e potros.
Bem mal nos correm os anos,
- Somos o riso dos outros!
Chegou a um ponto a desgraça
Que até os próprios vizinhos
Vêm roubar-nos a caça
Que nós matamos sozinhos!
A casa, posta a tormento,
Já nem a mesma parece:
- Levou-lhe as telhas o vento,
A madre à chuva apodrece.
E tanto o azar se encarniça
Que se isto assim continua,
Temos à porta a justiça,
Vai a família para a rua!
Antes que tal aconteça,
Salve-se o resto à fortuna!
Não precisamos cabeça,
Basta que o sangue nos una!
Quando a aliança é segura,
Vencem as forças mais raras,
Como os irmãos da Escritura
Viram no exemplo das varas!
Versos de António Sardinha
Fica a conhecer esta recente “dupla” – homem e animal – do lugar de Picoutos, em S. Mamede de Infesta.
Continua...
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